Santa Frida, rogai por nós.

Outro dia eu justificava o mito da Frida como algo muito parecido com idolatria religiosa, Frida mitificada como a mulher mártir que superou valente suas terríveis e dolorosas limitações através da arte, da paixão e da política. 

Veja nas fotos a colheita que o Google me devolve, do mundo todo, para as palavras-chaves " Santa Frida". 

Interessante como a cultura se constrói e se contamina mutuamente, montando mitos que vão atravessando os tempos e as fronteiras e, mesmo que algumas pessoas aleguem cansaço, exaustas da exuberância do mito, parece que não adianta. 



Frida como amuleto, como santinha protetora das que têm medo, das desamadas, das desvalidas, das apaixonadas etc etc.

Há os que a amam porque foi feminista, exemplo de empoderamento e autonomia. 

Há os que admiram nela sua postura ideológica, perseverante das suas convicções socialistas. 

Há os que se encantam porque sua figura é folclórica, porque ela desafiou as más línguas com seu modo de vestir, de se pentear, valorizando suas raízes mexicanas. 

E há ainda os que a cultuam por sua obra dita surrealista, onde explorou sem medo suas dores, amores e despudores. 

O mito só morre quando morrem os desejos que eles nutrem.
( Graça Craidy)


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