Morin: A chose tá mais pra Shakespeare que pra Newton, mon ami.

O Método 1: A desordem e o progresso.

Inconformado com o pensamento reducionista e simplificador da ciência clássica, Edgar Morin percorre as quase 500 páginas do 1º volume da sua coleção O Método provando por a+b que só o pensamento complexo pode explicar a natureza da natureza.

Começa questionando a disjunção entre realidade antropossocial e ciência física, a exclusão do sujeito na observação do objeto e o método cheio de certezas manipuladoras e saberes estanques dos cientistas tradicionais, que “prende todo o universo a uma só fórmula lógica”, ocultando as ligações, as articulações, as interdependências, as complexidades.

Para Morin, o verdadeiro saber científico não é nem absoluto, nem eterno, por isso deve-se ter a coragem de fazer a “crítica da certeza”, reaprendendo a aprender por meio de um novo método gerúndio, cíclico, em espiral, que abandone teorias unitárias e sínteses totalizantes e ligue - através do princípio de complexidade - tudo o que estava separado. (Não confundir com “holismo”, que Morin também abomina, acusando-o de redução ao todo em detrimento das partes.)

Apoiado na descoberta científica do poder desorganizador da energia - que se transforma mas também se degrada entropicamente - Morin ultrapassa o conceito simplificador de “ordem” que reinou “do Átomo à Via Láctea”. E detecta na natureza o princípio constante de desordem, de catástrofe, de despesa. Assim, a evolução deixa de ser apenas progresso em ascensão – como queriam os clássicos, cegos à noção de desperdício - mas degradação e construção, dispersão e concentração: “é desintegrando-se que o cosmos se organiza”.

Tudo é energia em movimento? Morin costura homem e mundo e sol, no calor complexo da termodinâmica: “não é somente a humanidade que é subproduto do devir cósmico, é também o cosmos que é subproduto do devir antropossocial”. O autor corrige outros conceitos sobre a phisis: “a vida é um sistema de sistemas”.

Segundo ele, a descoberta científica da partícula eliminou definitivamente as idéias de elemento e de objeto. Necessário substituí-las pela noção plural de “sistema” – um “campo” de interações específicas – impondo aos olhares físicos, biológicos e antropossociológicos uma nova compreensão do universo: “nosso mundo organizado é um arquipélago de sistemas no oceano da desordem”.

E sublinha, paradoxalmente moriniano “ todo sistema é um e múltiplo”, tem a missão de “organizar as diferenças” e traz em si “o fermento interno da sua degradação”. Bem como como anunciava Heráclito, em seu “viver de morte, morrer de vida”, a filosofia amparando a ciência, para horror dos cientistas ortodoxos.

O valor do observador é resgatado também por Morin: “o sistema requer um sujeito que o isole no burburinho polissistêmico”. Mas, alerta: o olhar do observador muda o estado do sistema, conforme o zoom da sua lente:

“uma bomba atômica é, (..) para o atomista, um sistema de núcleos e nêutrons; para o químico, um sistema de átomos de urânio; para o ministro, um (..) sistema da Defesa Nacional; para todos, a destruição potencial dos sistemas”.

Ou seja, “não há mais objeto independente do sujeito (…) nem observador puro”.

Quando fala dos seres vivos, Morin deixa para trás a idéia de sistema e eleva-os à categoria privilegiada de “seres-máquinas” (no sentido de “maquinantes”), contenedora das idéias-chave de ação, criação, produção, prática e poesia. Diferente – diz ele – das máquinas repetitivas ou meramente organizadoras, como o computador, por ex., endeusado pela cibernética, mas simples “artefato”, “prótese”, incapaz de, como os seres-máquinas, se auto-gerar, se auto-organizar, se consertar, qualidade elementar da menor das bactérias.

“Somos todos a Família Máquina” - brinca Morin - “em um processo que ao mesmo tempo se autoproduz, se autodevora, se auto-recomeça”. E esse auto-recomeçar - ensina ele – é causado por uma espécie de “sentinela Sísifo” que vive em nossas organizações: a “neguentropia”, um elemento que nega, rechaça a entropia, a desorganização e busca a regeneração, a reorganização.

“Há tragédia dialética em todo ser neguentrópico”- reconhece Morin. Ao mesmo tempo em que luta desesperadamente para não morrer, está, desde o seu nascimento, predestinado à morte. E, porque complexo e não simples,

“o universo é mais shakespeariano que newtoniano; o que se representa nele é simultaneamente um pastelão sem tamanho, uma fábula feérica, uma tragédia dilacerada, e não sabemos qual é o roteiro principal…”

Edgar Morin sabe que não sabe tudo. E essa é a sua maior qualidade: estimular o conhecimento que traz o desconhecido e o mistério.

O Método 2: Entre Descartes e a Escherichia Coli.

O que há de comum entre o pensamento cartesiano e uma ínfima bactéria unicelular que vive no intestino humano? Edgar Morin.

Para ele, a Escherichia Coli é mais rica de complexidade em seu comportamento e ajuda a compreender melhor a noção de vida que a racionalidade simplificadora de Descartes seguida pela ciência clássica.

No volume 2 da sua coleção O Método, Morin faz um longo passeio pelas descobertas da biologia, buscando nela o plexu, o abraço, que a enlace à antropossociologia, para explicar a vida segundo um pensamento ecologizado.

Por que a biologia? Porque é a única ciência que reconhece o “ sujeito”, no ser celular. “ O único modo de rejeitar a metafísica do mim não é negar o mim, mas biologizá-lo”, constata o autor.

Observando a organização espontânea do ecossistema, com sua diversidade, autoprodução, autonomia, acasos, retroações, hierarquias, ordens, desordens, competições, conflitos, devorações, antagonismos, solidariedades, acentrismos, repetições, egocentrismos, genocentrismos, Morin se espanta com o autofazer-se dessa máquina complexa urdida de células e tão bem regulada, que coexiste ligada pela necessidade e regida pelo ciclo solar.

E compara: “ a lógica (…) da desorganização/reorganização permanente dos seres-máquinas (..) é a mesma da eco-organização”. Para se construir – diz Morin – a vida segue um programa genético enriquecido da cultura do seu meio e da flexibilidade criativa de estratégias gerúndias que vão se inventando na luta por sobreviver, estimulando novas reorganizações nascidas do erro, do ruído, do limite, transformados assim em nova estabilidade. Que, por sua vez, vai continuar gerando, sendo gerada e se regenerando, até morrer e mutar.

Morin descobre que o egoismo produz generosidade: na natureza, tudo é voltado para si e só se ajuda o outro quando a necessidade exige que se adapte, se sujeite, se integre para não morrer, tornando-se assim, por egocêntrico, solidário “ecocêntrico”.

Morin sugere que o observador olhe “binocularmente”, para compreender, no seu paradoxo, as relações circulares da vida, seu duplo motor. Ele enfatiza o valor do individual, do sujeito:
“cada ser é singular no seu capital genético e talvez único para sempre em toda a sua espécie (...) da bactéria ao Homo Sapiens, todo ser vivo (…) se considera como centro do seu universo (…) é único para si mesmo”.

Morin sepulta a religião e qualquer outro misticismo quando arrisca dizer que tanto a alma como o espírito são físicos, animais, tal como a sua palavra de origem:
“Os termos animus e anima traem a sua origem, não transcedental mas animal.(..) O ‘animus’ não é extra ou suprafísico, emana da ‘phisis’, não se opõe ao corpo, é inseparável dele; não procede de um espírito superior, produz nos seres superiores o espírito.”

Exímio caçador de palavras, Morin se encanta com o prefixo “ RE”, transformando-o no paradigma da complexidade, porque tradutor da espiral de repetição, recomeço, renovação, reorganização, reconstrução, regeneração, recorrência, realimentação, reprodução, revolução, enfim.

E conclui, propondo na ciência uma nova racionalidade aberta para o irracional, e no planeta uma nova religião religando a hipercomplexidade: a neofraternidade, onde o amor fraterno se une à inteligência consciente para salvar a humanidade. Se phisis quiser!

O Método 3: Tico e Teco, prazer em conhecer.

Antes de esmiuçar os quefazeres do conhecimento, da inteligência, do pensamento e da consciência, Edgar Morin - como sói fazer - desanca seus tradicionais desafetos: o pensamento simplificador que expurgou “ tripas e intestinos”, e o crescimento dos saberes separados, que gerou “um novo obscurantismo” proveniente não da patuléia, mas “ dos píncaros da cultura”.

Isso posto, a primeira coisa que você fica sabendo, quando começa a ler o 3º volume da coleção O Método, é que não se pode saber tudo: “Nosso conhecimento (…) torna-se estrangeiro e estranho quando desejamos conhecê-lo”. Sabe-se que é um fenômeno multidimensional, ao mesmo tempo físico, biológico, cerebral, mental, psicológico, cultural e social, resultado de processos que se encaixam uns nos outros, entremeados, porém, de sombras e buracos negros.

Mas, Morin não se entibia. Estabelece como ponto de partida a renúncia à completude, como “ condição do conhecimento do conhecimento” e a adesão ao pensamento complexo que dialoga com todas as disciplinas, evitando as concepções redutoras do “sociólogo fazendo do conhecimento um produto social, o psicólogo, um produto psicológico, o neurocientista, um puro e simples produto do cérebro.”

E o que advém dessa junção? “ Conhecer é primariamente computar” – afirma Morin – através da tradução do real em uma linguagem de signos, símbolos e formas, que reconstrói o conhecimento noutra realidade.

O palco dessa computação é o aparelho neurocerebral - formado pelo cérebro e sistema nervoso - movido pela dialógica do “ inato, do adquirido e do construído” , resultando na união ” do conhecido e do desconhecido”.

Somam-se assim a hereditariedade com a inteligência (que Morin chama de “arte estratégica” de resolver problemas), com a curiosidade intelectual (que ele nomeia “ prazer de conhecer”), com a consciência (“ arte reflexiva”, “ cogitação”, uma espécie de upgrade espiritual da computação), com o pensamento (“ arte dialógica e de concepção”), com a cultura (mitos, crenças, teorias), e, ainda, com a imaginação e a afetividade. Tudo morinianamente “ hologramado”, entre ruídos e reorganizações.

Morin resgata também o poder da analogia – abandonada pela lógica – como inseminadora do universo real e propõe a junção da sociologia compreensiva com a explicativa, ressaltando o valor do mimetismo, de “ colocar-se no lugar do outro” para melhor compreendê-lo, não somente através da explicação distanciada do sujeito em observações mutilantes objetivas e numéricas: “a sutileza psicológica, a intuição, como diria Einstein (…) são as vanguardas da explicação”.

E, finalmente, Morin retoma o elogio do mito como inseparável da linguagem e necessário ao conhecimento, para permitir o “ comércio com os espíritos”:

“os mitos preenchem as enormes brechas abertas pela interrogação humana e, sobretudo, mergulham na brecha existencial da morte”.


Quando a certeza do saber se concretiza em solução, idéia, fórmula, há – segundo o autor, inspirado em Karl Bühler - a “experiência do Ah!” do conhecimento, erotizado pelo “gozo do coito psíquico”. Uau! Por isso, então, que conhecer é tão bão…

O Método 4: O ménage a trois de tutu marambá, quark e homo sapiens.

E lá vem Morin de novo, armado da sua indefectível espiral, do seu inescrutável nó górdio e da alegoria do holograma todo/parte/todo, para explicar a mixórdia maravilhosa do universo das idéias, defendendo como sempre a reforma do pensamento pelo olhar complexo.

No 4º volume da sua coleção O Método, Edgar Morin busca enlear mais justo ainda o cipoal do mundo científico com o antropossocial, e nos apresenta, também, com todas as sombras, fogos-fátuos e arrastar de correntes, o fascinante mundo da noosfera, apelidado assim por Teillhard de Chardin para indicar o imaginário onde moram os mitos, os deuses, as crenças, as musas, os tabus, as regras, os espíritos.

Não ria. A fauna da nooesfera é real, poderosíssima, auto-eco-organizadora e movida a energia psíquica. Morin garante:
“O mito, o deus, a idéia têm um suporte físico/energético nos cérebros humanos e concretizam-se a partir da materialidade das trocas químico-elétricas do cérebro”, garante Morin.

E é na nooesfera que cada indivíduo carrega tatuado, como um carimbo, o que o autor chama de “ imprinting” cultural, paradigmas, doutrinas, estereótipos, normalizações, que modelam suas idéias e informações e regram a construção da sua realidade, colocando a sociedade inteira como que envelopada dentro deste padrão, no qual se protege e rechaça tudo o que possa destruir seu “molde”.

Conseqüência: conhecimento engessado, sem espaço para a dialógica que, através da opinião diversa, plural, antagônica, cria condições para ampliar os saberes, inovar, desviar, evoluir.

Morin metaforiza a cultura como um megacomputador complexo que guarda na memória todos os dados cognitivos e suas normas:

“cada espírito/cérebro individual é como um terminal individual, e o conjunto das interações entre esses terminais constitui o Grande Computador”.

Persistente em sua batalha pela junção complexa dos conhecimentos, ele critica todos os ismos do pensamento simplificador: determinismo, conformismo, reducionismo, formalismo, separatismo, expertismo, corporativismo e donismo-da-verdade, tanto na intelligentsia do mundo científico profissionalizado como do acadêmico burocratizado.

E lamenta: “impossível refletir sobre saberes despedaçados”. E boceja: “ a lógica dedutivo-identitária é feita para o mecânico e para o monótono”. E ironiza: “ há mais opiniões pessoais diante de um balcão de café do que em um coquetel literário”. E, triunfante, argumenta: “ a complexidade que o pensamento pode descobrir no mundo já está nesse próprio pensamento”.

O que espanta em Morin e seu pensamento complexo é dar-se conta, afinal, que o que ele quer, na verdade, não é encontrar a verdade, mas buscá-la. (Aliás, as verdades.)

Morin não tem sede de certezas, quer beber dúvidas. Não pensa em chegar, adora é o caminho. O ato plural e complexo de buscar, duvidar, questionar, simbioticar, juntar, parasitar, imbricar, nos fará, enfim, encontrar tantas e novas verdades que nos tornaremos cada vez maiores, mais autônomos, mais complexos, deliciando-nos com o pensamento, que ele chama de “aventura”, onde a incerteza e a interrogação nada mais são que “ oxigênio para a prática do conhecimento”.

Será que isso traz felicidade? Não sei. A mim, parece bem divertido.

O Método 5: Meu bem, meu zen, meu mal.

Quase 2.000 páginas depois dos cinco volumes da Coleção O Método, é impossível não se tomar de amores pela lucidez, humildade, poesia e humanidade avassaladoras de Edgar Morin. Em mim, Morin’s forever imprinting!

Neste 5º volume, o sábio pensador francês desviscera o bem e o mal contidos no homem, com tudo de rico e genial, louco e miserável que o constrói, chamando-o de “homo sapiens-demens”.

E reescreve o capítulo do Gênese, onde não Deus, mas “ o Cosmos criou-nos à sua imagem”. Volta 7 milhões de anos e cata o início da hominização, afirmando que a linguagem e a cultura – “ o primeiro capital humano” - é que inauguram a fase sapiens do homo.

Passeia pela História, conta das sociedades arcaicas, apresenta as sociedades históricas e a criação do Estado, descreve as ascenções e quedas das grandes nações, navega com Colombo, fala das guerras e totalitarismos, dos avanços da ciência e técnica, da internet, até chegar à planetarização (que Morin sonha reverso da diáspora ancestral, uma terra-pátria, mãe generosa de todos os cidadãos do planeta, ou, quiçá, ameaçadora falta de juízo final, pela exacerbação do economicismo desumanizante e antiecológico, pela guerra nuclear ou pela intervenção no genoma a serviço de poderes escusos).

Tanta História pra quê? Pra nos mostrar o quanto ela revela a complexidade do homem, espelho do universo que o habita:

“torrente tumultuosa de criações e destruições, despesas inusitadas de energia, mistura de racionalidade organizadora, ruído e furor”.


Aliás, segundo Morin, o universo do Eu-sujeito comporta também o princípio de inclusão do Nós, onde cada ser se inclui, em sua origem, no outro, pelo exercício da afetividade ora egoísta, ora altruísta: “ a relação com o outro inscreve-se virtualmente na relação consigo mesmo”.

O autor revela o segredo das boas relações: quando o sujeito, centro de si, consegue reconhecer no outro, da mesma forma, um sujeito centro de si - não mero objeto - e ambos se respeitam mutuamente em suas semelhanças e estranhezas. (Parece tão fácil!)

Morin peregrina incansável também pela consciência. E, na consciência, revela a aterrorizante noção de morte, que “ não se limita ao momento” em que acontece, mas bruxuleia “na vida”.

Morin explica que a dor maior do homem não é o horror natural à decomposição do corpo, mas a certeza angustiante do “ aniquilamento de si mesmo” como sujeito singular, que se pensa centro do mundo e crê-se tudo, fadado ao nada.

Daí a louca invenção de mitos, ritos e religiões que aplaquem seus temores com promessas de ressurreição ou duplicações fantasmagóricas, espectros imortais de si.

Daí, também, no reino algodoado do imaginário, o alívio essencial pelo cultivo da poesia, da arte, da música, do cinema, da estética, do amor, da amizade, que nos retiram “ do estado prosaico, racional, utilitário, para nos colocar em transe”, transportando-nos histericamente a um orgásmico “ estado poético”, num “ pacto surrealista com o real”, sem o qual – diz ele – não suportaríamos o nosso destino.

“O amor é a grande poesia no mundo prosaico moderno”, suspira Morin. E a verdadeira vida - ele acredita profundamente - é a poética:

“Viver poeticamente significa viver intensamente a vida”, viver de amor, comunhão, comunidade, jogo, estética, conhecimento, afetividade e racionalidade,” viver assumindo plenamente o destino de homo sapiens-demens.”
Assinado: Edgar Morin. Profissão: humanista.
(Graça Craidy)

Bibliografia:
MORIN, Edgar - O Método 1. A Natureza da Natureza. Trad.Ilana Heineberg. Porto Alegre: Sulina. 2003
____________ - O Método 2 A Vida da Vida. trad. Marina Lobo.Porto Alegre: Sulina. 2003. 2ª ed.
____________ - O Método 3 O conhecimento do conhecimento.Trad. Juremir Machado. Porto Alegre: Sulina. 1999. 2ª ed.
_____________- O Método 4 As idéias. Trad. Juremir Machado).Porto Alegre: Sulina. 2002. 3ª ed.
____________ - O Método 5 A humanidade da humanidade. Trad. Juremir Machado. Porto Alegre: Sulina. 2002.1ª ed.

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